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Arte Rupestre e Xamanismo Essencial

Arte Rupestre e Xamanismo Essencial
Os registros deixados nas paredes das cavernas e nas encostas dos grandes maciços rochosos de todo o mundo há milhares de anos, são uma extensa enciclopédia em pedra que mostra o dia-a-dia de nossos ancestrais, além de mostrar uma forma de arte extremamente delicada e complexa e sua natureza. Porém esse extenso legado artístico preservado na rocha mostra, ao longo de 20.000 anos atrás, outro grande salto para a espécie humana: o surgimento da religiosidade e a exploração de realidades paralelas por parte dos xamãs, os curandeiros e sacerdotes tribais das primeiras tribos de Homo sapiens. Exemplos fantásticos de arte rupestre xamânica podem ser encontrados espalhados pela Europa Central (como a famosa caverna de Lascaux, na França), Austrália, África (Leste e região do Sahara), China, Índia e nos canyons dos Estados Unidos.

Muitas destas representações ilustram seres antropormorfos, teriantropos (metade homem, metade animal), seres utilizando galhas e chifres em suas cabeças (possivelmente representações de um xamã), além de outras figuras enigmáticas, possivelmente espíritos ancestrais e guias do xamã no outro mundo. Possivelmente, mais do que ilustrar rituais de caça ou de cura, essas pinturas mostram entes fantásticos vistos pelos xamãs durante suas jornadas em estados de consciência profunda.

Tais imagens nos remetem à mirações e viagens da alma experimentadas pelo transe Xamânico e pela ingestão de plantas de poder. Possivelmente, nos primórdios, os primeiros exploradores do cosmos ingeriram cogumelos sagrados (Amanita muscaria e do gênero Psilocybe), plantas contendo DMT, entre outras substâncias. Isso explicaria os seres fantásticos ilustrados em muitos destes registros pré-históricos.

Que mensagem nossos ancestrais teriam deixado para nós, impressas para sempre nas rochas das cavernas?

Equipe Dreamkeepers Veja mais artigos